Tem uma música dos Paralamas do Sucesso chamada busca vida, e que me faz pensar em como podem ser profundas as nossas vontades e tao limitadas as coisas que realmente conseguimos transformar em realidade, e que a vida é assim mesmo, alguns momentos são realmente sem chances de mudar qualquer coisa, não restando outra alternativa a não ser aceitar.
Me senti meio frustrada porque vi que tudo o que quero parte do outro, e vejo que sempre estou parada no que a sorte me traz.
Antes me sentia extremamente revoltada e triste por sair tão machucada de tudo, e assim fui me fechando mais e mais com todos, deixando aquilo que eu sentia tão escondido que sequer pra mim os revelava.
Hoje sou assim um caramujo em meio ao que sinto, e me sinto triste por ainda falar algumas coisas, passando por cima do meu orgulho, que depois vem a tona me ferir com um tapa na cara.
Eu finjo que não olho pra trás e isso me faz lembrar daqueles encontros casuais de fim de relacionamento onde ainda existem sentimentos, em que os dois se olham, trocam infinidades de palavras sem sentido, se arrependem pelas bobeiras que falaram e fingem que o mundo mudou, quando na verdade está tudo parado.
O mundo não girou, o que sentimos fica guardado e verdadeiramente não importa o quanto passe o tempo, o que dói agora vai doer sempre, a unica coisa que acontece é que se encontram outras coisas pra se machucar no caminho e fazer com que o seu orgulho cresça mais e mais, fazendo com que mate a sua criança interior, e ai começa a ganhar dinheiro e sei lá mais o que se esquecendo completamente dos dias em que olhava para o céu cheio de estórias em seu peito.
Comecei a pensar se não seria esse o principio do fim mas o que fazer pra que isso mude, onde essas neuroses começam e onde queremos chegar com todas elas?
Sabe, tenho matado minha criança todos os dias e agora sei que preciso ir em frente, mas com um peso no coração em saber que vou passar a vida pra depois voltar sem olhar pra trás!
Me senti meio frustrada porque vi que tudo o que quero parte do outro, e vejo que sempre estou parada no que a sorte me traz.
Antes me sentia extremamente revoltada e triste por sair tão machucada de tudo, e assim fui me fechando mais e mais com todos, deixando aquilo que eu sentia tão escondido que sequer pra mim os revelava.
Hoje sou assim um caramujo em meio ao que sinto, e me sinto triste por ainda falar algumas coisas, passando por cima do meu orgulho, que depois vem a tona me ferir com um tapa na cara.
Eu finjo que não olho pra trás e isso me faz lembrar daqueles encontros casuais de fim de relacionamento onde ainda existem sentimentos, em que os dois se olham, trocam infinidades de palavras sem sentido, se arrependem pelas bobeiras que falaram e fingem que o mundo mudou, quando na verdade está tudo parado.
O mundo não girou, o que sentimos fica guardado e verdadeiramente não importa o quanto passe o tempo, o que dói agora vai doer sempre, a unica coisa que acontece é que se encontram outras coisas pra se machucar no caminho e fazer com que o seu orgulho cresça mais e mais, fazendo com que mate a sua criança interior, e ai começa a ganhar dinheiro e sei lá mais o que se esquecendo completamente dos dias em que olhava para o céu cheio de estórias em seu peito.
Comecei a pensar se não seria esse o principio do fim mas o que fazer pra que isso mude, onde essas neuroses começam e onde queremos chegar com todas elas?
Sabe, tenho matado minha criança todos os dias e agora sei que preciso ir em frente, mas com um peso no coração em saber que vou passar a vida pra depois voltar sem olhar pra trás!