terça-feira, 20 de abril de 2010
Fernão Capelo Gaivota
"— Ajude-me — pediu-lhe baixinho, com a voz daqueles que estão morrendo.
—Mais do que tudo no mundo eu quero voar...
— Nesse caso, venha — disse Fernão. — Eleve-se comigo e comecemos.
— Você não compreende... A minha asa. Não consigo mexê-la.
— Virgilio Gaivota, você tem liberdade de ser você mesmo, de ser o seu próprio
eu, aqui e agora, e não há nada que possa interpor-se no seu caminho. Essa é a lei da
Grande Gaivota, a lei que É.
— Você quer dizer que eu posso voar?
— Eu quero dizer que você é livre."
—Mais do que tudo no mundo eu quero voar...
— Nesse caso, venha — disse Fernão. — Eleve-se comigo e comecemos.
— Você não compreende... A minha asa. Não consigo mexê-la.
— Virgilio Gaivota, você tem liberdade de ser você mesmo, de ser o seu próprio
eu, aqui e agora, e não há nada que possa interpor-se no seu caminho. Essa é a lei da
Grande Gaivota, a lei que É.
— Você quer dizer que eu posso voar?
— Eu quero dizer que você é livre."
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